sexta-feira, 28 de junho de 2019

O SOM DO LADO DE FORA NÃO PODE TE IMPEDIR DE VIVER

"Era uma vez uma pequena(o) princesa(príncipe) que morava no interior de uma rosa. A rosa estava num país onde nunca chovia. Lá de dentro, ela(e) ouvia os ruídos que havia na vida. E assustava-se com o que ouvia, imaginando um punhado de coisas terríveis! Eram vozes de crianças, de pessoas passando por perto, de máquinas trabalhando e de animais.

       Uma noite, ao dormir, teve um belíssimo sonho, no qual pessoas amigas e animais dóceis e elementos da Natureza surgiam para conversar com ela(ele) e lhe contar segredos muito importantes para a sua felicidade. No sonho, ela(ele) ouviu atento a tudo o que lhe foi apresentado e, mesmo sem compreender tudo aquilo, sabia que ali estavam informações preciosas, que iriam mudar para melhor a sua vida.

       Na manhã seguinte, ao despertar, percebeu que havia caído uma leve chuvinha durante a noite e que a rosa estava começando a se abrir. Assustada(o), ela(ele) nem queria pensar em ver o que havia lá fora. Mas, aconteceu o contrário: todos ficaram muito admirados com a rosa aberta e vieram dar-lhe as boas-vindas - as crianças pararam de brincar, as pessoas arregalaram os olhos, surpresas, o som das máquinas cessou e os animais aproximaram-se. Percebendo-se tão querida, a(o) princesa(príncipe) também ficou muito admirada(o) e começou a conhecer e conversar com todos.

       Naquele noite, quando a rosa fechou-se para que ela(ele) pudesse dormir, todos os sons externos já eram conhecidos e não causavam mais susto. A partir daquele dia, os sonhos da princesa(príncipe) trouxeram profundas revelações muito importantes para a sua felicidade. E a cada vez que a rosa se abria, a vida lá fora estava pronta para receber o sorriso da(o) princesa(príncipe) e a sua confiança na vida e no futuro."

Pense nisso
Marisete Alves

segunda-feira, 24 de junho de 2019

SEJA VERDADEIRO E A JUSTIÇA TE SEGUIRA

Num reino esquecido pelo tempo, os mais simples quase sempre sofrem com a maldade dos poderosos.
Assim, um camponês foi injustamente levado à presença de um juiz por ter levantado a voz contra um próspero comerciante que não queria pagar o preço justo por uma colheita de maçãs.
No caminho, o camponês imaginou o que diria ao juiz... Pensou, pensou e sorrateiramente abaixou-se e apanhou duas pedras. Escondeu-as dentro do casaco, deixando-o saliente.
O juiz após ouvir atentamente a queixa do comerciante, folheou aleatoriamente o Livro das Leis... Só então reparou nas elevações no casaco do camponês.
E foi aí que pensou: “Este homem deve ter trazido todas as suas economias para não perder sua liberdade. Deve estar disposto a dar tudo. Vou surpreendê-lo, assim ele me será grato e me entregará de coração, sua pequena fortuna e não poderá dizer que me subornou.”
Assim pensando, assim fez.
- Senhor comerciante... Releve o que esse homem do campo lhe disse ou fez. Seja superior! Ele já tem uma vida tão desgraçada e difícil. Pagará naturalmente com seu dia-a-dia.
O comerciante se sentiu importante com aquelas palavras e saiu em paz.
O juiz então, ficando sozinho com o camponês, perguntou-lhe:
- Gostou da sua sentença, pobre homem? O que tem a me dizer?
- Que apesar de não concordar com o senhor ao dizer que minha vida é desgraçada, pois a amo muito, estou contente com a sentença porque prezo e preciso da minha liberdade. Posso ir?
O juiz estava muito surpreso, mas nada podia fazer por já ter proclamado a sentença. Então, resolveu apelar:
- Pode ir, claro, mas antes me diga, o que você tem aí embaixo do casaco?
- Ah, são duas pedras que encontrei pelo caminho e quis guardar para mostrar aos meus filhos quando retornasse do tribunal.
- E que pedras são essas, homem – indagou boquiaberto o juiz.
- Representam o alicerce da vida de qualquer homem de bem: a Verdade e a Justiça. Como eu sabia que não tinha faltado com a verdade com aquele comerciante a Justiça também não me faltaria.
Pense nisso
Marisete Silva

domingo, 23 de junho de 2019

NÃO MENOSPREZE AS PESSOAS QUE ESTÃO AO SEU LADO

Era uma vez uma rosa muito bonita, que se sentia envaidecida ao saber que era a mais linda do jardim.

Mas começou a perceber que as pessoas somente a observavam de longe.

Acabou se dando conta de que, ao seu lado, sempre havia um sapo grande, e esta era a razão pela qual ninguém se aproximava dela.
Indignada diante da descoberta, ordenou ao sapo que se afastasse dela imediatamente.

O sapo, muito humildemente, disse:
Está bem, se é assim que você quer...

Algum tempo depois o sapo passou por onde estava a rosa, e surpreendeu-se ao vê-la murcha, sem folhas nem pétalas.

Penalizado, disse a ela: 
Que coisa horrível, o que aconteceu com você?

A rosa respondeu:
É que, desde que você foi embora, as formigas me comeram dia a dia, e agora nunca voltarei a ser o que era.

O sapo respondeu:
Quando eu estava por aqui, comia todas as formigas que se aproximavam de ti. Por isso é que eras a mais bonita do jardim...

Muitas vezes desvalorizamos os outros por crermos que somos superiores a eles, mais 'bonitos', de mais valor, ou que eles não nos servem para nada.

Deus não fez ninguém para 'sobrar' neste mundo. Todos temos algo a aprender com outros ou a ensinar a eles, e ninguém deve desvalorizar a ninguém.

Pode ser que uma destas pessoas, a quem não damos valor, nos faça um bem que nem mesmo nós percebemos.
Pense nisso
Marisete Silva

sábado, 8 de junho de 2019

SUAS ESCOLHAS DO PASSADO, REFLETEM NO TEU PRESENTE

Dê uma boa olhada ao seu redor e entenda que sua vida – agora mesmo – é o resultado de todas as suas escolhas no passado. Você gosta do que vê? Certamente você andou muito para chegar até aqui. Você sobreviveu e deu um jeito de estar onde está.

Existem coisas que poderiam melhorar? Provavelmente. Existem lugares que você gostaria de conhecer, coisas que gostaria de fazer? Você consegue imaginar a sua vida sendo ainda melhor, ainda mais gratificante e emocionante do que é hoje?

Então, como chegar lá? Do mesmo jeito que chegou até aqui. como resultado das escolhas que você faz.

Existem escolhas e existem escolhas. Geralmente prestamos muita atenção às grandes decisões: faculdade, casamento, a primeira casa ou apartamento. Mas, frequentemente, as decisões mais poderosas são as “pequenas, aquelas que fazemos um dia depois do outro: fazer ou não mais uma visita, dar aquele telefonema, acordar um pouco mais cedo para fazer exercício, a atitude com que encaramos o dia-a-dia no trabalho.

A qualidade da sua vida é um resultado direto das escolhas que você faz. E cada momento na sua vida é uma escolha. O futuro aproxima-se no mesmo ritmo de sempre. Então preste atenção nas suas escolhas, pois são elas que moldarão, ativamente, o resto da sua vida
Pense nisso
Marisete Silva

quarta-feira, 5 de junho de 2019

AMANDO SE APRENDE A PERDOAR

Ouvi dois amigos conversando e um deles se queixava da incompreensão das pessoas, das agressões verbais, dos desentendimentos. Isto o revoltava e ele dizia invejar a serenidade e o equilíbrio do interlocutor.
- Qual é o segredo? perguntou.
- Não existe segredo, mas somente paixão pela vida e esforços contínuos para aprender, respondeu o outro.
- Aprender o que?
- A aceitar as pessoas, mesmo que elas nos desapontem, quando não aceitam os ideais que escolhemos. Quando nos agridem e nos ferem com palavras e atitudes impensadas.
- Mas é muito difícil aceitar pessoas assim.
- É verdade. É difícil aceitá-las como elas são e não como gostaríamos que elas fossem. Mas qual é o nosso direito de mudá-las?
- E como você consegue?
- Estou aprendendo a amar. Estou aprendendo a escutar, mas não apenas com os ouvidos, também com os olhos, com o coração, com a alma, com todos os sentidos. Muitas vezes as pessoas não falam com palavras, mas com a postura. Fique atento para os que falam com os ombros caídos, os olhos e as mãos irrequietas.
Assim como você pode ler as entrelinhas de um texto, pode ouvir coisas entre as frases de uma conversa corriqueira, banal, que somente o coração pode ouvir. Não raro, há angústia e desespero disfarçados, insegurança escondida em palavras ásperas, solidão fantasiada na tagarelice. Aos poucos estou aprendendo a amar, e amando estou aprendendo a perdoar. Perdoando, apago as mágoas e curo as feridas, sem deixar cicatrizes nos corações magoados e tristes. Aprendo com a vida o valor de cada vida e procuro entender os rejeitados, os incompreendidos. Nem sempre consigo, mas estou tentando.
Quanto a nós, vamos tentar construir a paz, sem desânimo, com muito amor, muito amor no coração.
Pense nisso
Marisete Silva

sábado, 1 de junho de 2019

TODA SEMENTE TEM UMA COLHEITA

Eu sou um orador público que ensina a colegas canadenses modos criativos de comprar imóveis. Um dos meus primeiros formandos, um policial chamado Roy, usou as minhas ideias de um modo muito comovente.
A história começa anos antes de Roy fazer o meu curso. Em suas rondas regulares, ele tinha o hábito de visitar um velho que vivia em uma maravilhosa mansão de quinze mil metros quadrados que dava vista para uma ravina. O velho vivera lá praticamente a sua vida inteira e adorava a vista, as muitas árvores seculares e o riacho.
Quando Roy ia vê-lo, uma ou duas vezes por semana, o velho oferecia-lhe chá e eles sentavam-se para conversar, ou caminhavam durante alguns minutos pelo jardim. Uma dessas visitas foi triste. Em lágrimas, o velho admitiu que não estava bem de saúde e tinha de vender a sua bela mansão e mudar-se para uma clínica de repouso.
Àquela altura, Roy havia feito o meu curso e teve a ideia maluca de que poderia usar a sua criatividade para encontrar um modo de comprar a mansão.
O homem queria trezentos mil dólares pela casa, que não estava hipotecada. Roy só tinha três mil dólares economizados. Naquela época ele pagava quinhentos dólares de aluguel e seu salário como policial era razoável. Parecia impossível o homem e o policial esperançoso fecharem o negócio... se não fosse levado em conta o poder do amor.
Roy lembrou-se das palavras que ouvira em meu curso – devia-se descobrir o que o vendedor realmente quer e dar isso a ele. Depois de refletir muito, Roy finalmente encontrou a resposta. Aquilo de que o homem sentiria mais falta era caminhar pelo seu jardim. Ele disse impulsivamente:
-- Se o senhor vender para mim a sua casa prometo ir buscá-lo um ou dois domingos por mês e trazê-lo para cá para sentar-se aqui e passear pelo jardim comigo, como nos velhos tempos.
O velho sorriu, surpreso e feliz. Ele disse a Roy para fazer por escrito uma oferta que parecesse justa, e ele a assinaria. Roy ofereceu tudo o que pôde. O preço de venda era trezentos mil dólares. A entrada era de três mil dólares. Para o pagamento do restante foi feita uma hipoteca no valor de 297 mil dólares com juros de quinhentos dólares por mês. O velho ficou tão feliz que deu para Roy toda a mobília antiga da casa, inclusive um piano de pequena cauda.
Roy ficou surpreso com a sua incrível vitória financeira, mas a verdadeira vitória foi do velho, feliz com o relacionamento de que ambos partilharam.
Pense nisso
Marisete Silva