sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

TENHA SEU OBJETIVO CLARO EM SUA MENTE

Quando olhou à sua frente, Florence Chadwick viu apenas um denso nevoeiro. Seu corpo estava entorpecido. Estivera nadando durante quase dezesseis horas.
Ela já havia sido a primeira mulher a atravessar o Canal da Mancha nadando em ambas as direções. Agora, com 34 anos, seu objetivo era tornar-se a primeira mulher a nadar da Ilha Catalina até a costa da Califórnia.
Naquela manhã de quatro de julho de 1952, o mar estava gelado e o nevoeiro tão denso que ela mal podia ver os barcos de apoio. Os tubarões iam na direção da sua figura solitária e eram afastados por tiros de rifle. Ela continuou a lutar contra o mar gelado – hora após hora – enquanto milhões de pessoas a viam pela televisão nacional.
Perto de Florence, em um dos barcos, sua mãe e seu treinador a encorajavam. Eles diziam-lhe que não faltava muito. Mas tudo que ela podia ver era o nevoeiro. Eles a incentivavam a não desistir. Ela nunca desistira... até então. Com apenas meio milha a percorrer, Florence pediu para ser retirada da água.
Várias horas depois, ainda aquecendo o seu corpo, ela disse a um repórter:
– Veja bem, eu não estou desculpando-me, mas se tivesse visto terra, poderia ter conseguido.
Não foi a fadiga ou mesmo a água gelada que a derrotaram. Foi o nevoeiro. Ela não conseguiu ver o seu objetivo.
Dois meses depois, Florence tentou novamente. Dessa vez, apesar do mesmo denso nevoeiro, nadou com uma fé inabalável e vendo claramente em sua mente o seu objetivo. Sabia que em algum lugar atrás do nevoeiro estava a terra – e ela conseguiu! Florence Chadwick tornou-se a primeira mulher a atravessar a nado o canal de Catalina, batendo o recorde dos homens em duas horas!
Pense nisso
Marisete Silva

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

PROBLEMAS, ABSOLUTAMENTE NATURAL

Um dia eu estava descendo a rua quando vi o meu amigo George aproximando-se.
Era evidente pela sua aparência abatida que ele não estava cheio de alegria de viver, o que é um modo gentil de dizer que George estava um trapo.
Naturalmente, perguntei-lhe:
- Como vai George? - Embora essa fosse uma frase rotineira, George me levou muito a sério e durante 15 minutos falou sobre como se sentia mal. E quanto mais falava, pior eu me sentia. Finalmente, disse-lhe: - Bem, George, lamento vê-lo tão deprimido. Como ficou assim?
- São os meus problemas. Problemas, nada além de problemas. Estou cheio deles. Se você pudesse me livrar de todos, eu daria cinco mil dólares para a sua obra de caridade favorita.
Eu nunca recusaria uma proposta daquele tipo, por isso pensei muito e tive uma ideia que me pareceu bastante boa. Disse:
- Ontem, eu fui a um lugar onde moram milhares de pessoas. Até onde pude determinar, nenhuma delas tem problemas. Gostaria de ir lá?
- Quando podemos ir? Esse parece ser o tipo de lugar de que eu gosto, respondeu George.
- Se é assim, eu ficaria feliz em levá-lo amanhã ao Cemitério, porque as únicas pessoas que conheço que não têm problemas estão mortas.
Adoro esta história! Realmente dá uma visão da vida como ela é. Ouvi Norman Vincent Peale dizer muitas vezes: "Se você não tem problemas, previno-o de que corre grande perigo, está quase morto e não sabe disso!
Se acredita que não tem problemas, sugiro que fuja imediatamente de onde está, entre no seu carro e dirija para casa o mais rápida e seguramente possível. Quando chegar lá, vá diretamente para o seu quarto e bata a porta. Depois se ajoelhe e reze: "O que está acontecendo, Senhor? Não confia mais em mim? Dê-me alguns problemas."