quinta-feira, 12 de novembro de 2015

QUAL SEU PROPÓSITO NESTA TERRA?

Era uma vez um belo jardim com maçãs, laranjas, peras e lindas rosas. Tudo era alegria no jardim, com exceção de uma árvore que estava profundamente triste. A árvore tinha um problema: “Não sabia quem era, nem o que tinha de fazer.”
A macieira lhe disse que era muito fácil fazer saborosas maçãs. "Por que não tentar?"
“Não a escute, lhe disse a roseira. É melhor ter rosas. Não vê como elas são belas?”
E a árvore desesperada, tentava tudo o que lhe sugeriam, porém não lograva ser como as demais, se sentia cada vez mais frustrada.
Um dia chegou ao jardim uma coruja, o mais sábio dos pássaros, e ao ver o desespero da árvore, exclamou:
-Não se preocupe, seu problema não é grave, muitos seres sobre a Terra o têm. Vou lhe mostrar uma nova possibilidade:
- "Não dedique sua vida para ser como os outros querem que você seja ... Busque ser você mesmo, conhecendo e ouvindo a sua voz interior, ela irá dizer-lhe qual é a sua vocação, a sua missão nesta vida." E dito isso, a coruja desapareceu.
- Minha voz interior...? Ser eu mesmo?... Conhecer-me?... Vocação?... Missão?...
Perguntava a si mesmo a árvore desesperada, quando de repente ela percebeu ... E fechando os olhos e os ouvidos, pode abrir o seu coração, e ouvir uma voz interior dizendo:
"Você jamais dará maças porque você não é uma macieira, nem irá florescer a cada primavera, porque você não é uma roseira. Você é um carvalho, e seu destino é crescer grande e majestoso. Proporcione abrigo para pássaros, sombra para os viajantes, beleza para a paisagem ... Essa é a sua vocação .. É para isso que você nasceu. Descubra como se manifestar e cumpra a sua missão."
A árvore se sentiu forte e segura de si mesmo e se preparou para ser tudo aquilo para o qual foi concebida. Assim, logo cresceu e passou a ser admirada e respeitada por todos.
Só então o jardim ficou completamente feliz.
E você sabe para que nasceu?
Pense nisso
Marisete Silva

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

O MAIOR TESOURO QUE EXISTE ESTÁ COM VOCÊ.

Era uma vez um andarilho muito sábio que vagava de vila em vila pedindo esmolas e compartilhando os seus conhecimentos nas praças e nos mercados.
Ele estava em uma praça em Akbar quando um homem chegou perto dele e disse:
- "Ontem, uma mago muito poderoso me disse que aqui nesta praça eu encontraria um mendigo, que apesar de sua miserável aparência me daria um tesouro de valor inestimável e que isto mudaria completamente a minha vida. Quando vi você percebi de imediato que era o homem que eu procurava. Por favor, me dê o seu tesouro".
O mendigo olhou para ele sem falar nada, enfiou a mão em um alforje de couro bem desgastado e em seguida estendeu a mão para o homem, dizendo:
- "Deve ser isto então!" Entregando-lhe um diamante enorme.
O outro levou um grande susto e exclamou:
- "Mas! Esta pedra deve ter um valor enorme!"
- "É mesmo? Pode ser. Eu a encontrei no bosque." Disse o mendigo.
- "Muito bem, quanto devo dar por ela?
- "Nada! Para mim ela não serve. Não preciso dela. Se ela lhe serve, leve-a. Não foi isto que o mago lhe disse?". Perguntou o mendigo.
- "Sim, foi isto que ele me disse. Obrigado". Muito confuso, o homem guardou a pedra e foi embora.
Meia hora mais tarde ele voltou. Procura o mendigo na praça e encontrando-o diz:
- "Tome sua pedra e me dê o tesouro".
- "Não tenho nada para lhe dar", disse o mendigo.
- "Tem sim! Quero que me ensine como pôde abrir mão dela sem que isso o incomodasse".
O homem então passou anos ao lado do mendigo até que aprendeu o que era o desapego.
Você tem esse tesouro?
Pense nisso
Marisete Silva

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

TUDO ESTÁ ESCURO? CALMA LOGO O SOL VAI NASCER.

Havia um índio de uma tribo Maia, que morava próximo à um rio e que vivia muito bem com sua família. Ele plantava milho para consumo próprio e o que sobrava trocava com outros companheiros por arroz, trigo e outros cereais. Para complementar a alimentação de sua família ele pescava e caçava pelas redondezas. Durante muito tempo tudo corria na mais imensa paz e sua vida era um imenso mar de rosas, mas o ano que se aproximava lhe trazia surpresas nada agradáveis.
Nesse ano, houve uma seca muito grande, o rio secou, a sua plantação de milho morreu, e os animais que andavam por aquelas redondezas desapareceram. Para piorar as coisas, sua mãe que estava de idade avançada contraiu dengue, seu filhinho contraiu malária e sua esposa que estava grávida de 4 meses acabou tendo um aborto acidental. Tudo isso fez com que o nosso índio ficasse desesperado, pois além de estar passando fome tudo mais em sua vida estava dando errado. Ele já não sabia a quem recorrer e estado de agonia resolveu ir conversar com o pajé da tribo.
Ao chegar para conversar com o pajé, o amigo índio foi logo desabafando e contando todos os problemas que estava passando naquele momento. O pajé apenas ouvia atentamente sem proferir nenhuma palavra. O índio continuou falando, falando, falando até que percebeu que o pajé não havia proferido palavra alguma.
Desesperado e já em prantos, o índio gritou:
- Por favor pajé, me dê uma luz! Será que você não percebe o meu desespero. Já não sei mais o que fazer da minha vida.
O pajé suspirou e com uma voz calma disse:
- Meu filho, alegre-se, pois a hora mais escura da noite é aquela em que o sol está mais próximo de nascer.
Tudo esta tremendamente escuro? Calma o sol logo nascerá.
Pense nisso e não se desespere.
Marisete Silva

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

SERA QUE ESSA LUTA QUE VOCÊ ESTÁ PASSANDO É TÃO RUIM ASSIM?

Era uma vez um homem que estava dormindo numa rede debaixo de algumas arvores.. Enquanto dormia engoliu um animal venenoso que lhe ficou entalado na garganta.
Levantou-se numa espécie de delírio e começou a tossir e a se sacudir, tentando livrar-se de um mal que absolutamente não compreendia.
Um cavaleiro que passava por ali naquele momento viu, num relance, tudo o que havia acontecido. Imediatamente ergueu o chicote e começou a açoitar o homem, golpeando-o sem piedade, até que ficou negro e azulado.
O homem, meio enlouquecido, tentou gritar-lhe que parasse, mas não conseguia fazer com que as palavras saíssem. Enquanto corria, ou se espojava no chão, ou se revirava, sempre recebia uma chuva de golpes implacáveis.
O cavaleiro não dizia uma palavra.
Finalmente, como resultado de uma terrível náusea, o animal venenoso foi vomitado pelo ressentido estômago do homem aflito. O animal caiu ao chão e estrebuchou. O cavaleiro, sem uma palavra, esporeou o cavalo e partiu.
Somente então o homem percebeu que aquilo que lhe parecera um assalto injustificado, havia sido, na verdade, a única forma de se livrar do animal antes que o veneno fosse injetado em seu sangue.
Este tipo de coisa não acontece todos os dias, nem a todas as pessoas, nem todo o tempo. Mas, às vezes, há na vida de todas as pessoas ocasiões em que se pode estar recebendo ajuda embora se acredite que se esteja recebendo um malefício, e vice-versa. No ensinamento superior, o mestre não se esquiva de um dever tão penoso como o do cavaleiro em nossa parábola; como tampouco se pode esperar que ele seja invariavelmente duro. As vezes o que você esta passando, é para te livrar de algo muito pior.
Pense Nisso
Marisete Silva