sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

VOCÊ SABE COMO DEIXAR SUA LUZ BRILHAR?

Numa pequena cidade distante, um homem abriu seu próprio negócio - uma loja com grande variedade de artigos baratíssimos, em uma esquina. Ele era um homem bom. Era honesto e cordial, e todos gostavam dele. As pessoas compravam os produtos que ele vendia e indicavam sua loja para os amigos. O negócio cresceu e ele expandiu a loja. Em questão de anos, transformou sua única loja numa cadeia de lojas de costa a costa.
Um dia, ele ficou doente e foi levado para o hospital. O médico temia que sua vida estivesse no fim. Então ele reuniu os três filhos adultos e lhes propôs um desafio:
- Um dos três vai se tornar o presidente da companhia que levei anos para erguer. Para decidir qual de vocês merece ser o presidente, vou dar a cada um uma nota de um dólar. Saiam e comprem o que puderem com esse dinheiro, mas quando voltarem a este quarto de hospital, hoje à noite, o que quer seja que vocês tenham comprado terá de encher este quarto de canto a canto.
Os filhos ficaram entusiasmados com a oportunidade de dirigir uma organização tão bem-sucedida. Todos foram à cidade e gastaram a nota de um dólar. Quando voltaram ao hospital à noite, o pai perguntou:
- Filho número um, o que você fez com o dinheiro?
- Bem, papai - ele disse -, fui à fazenda de um amigo e comprei dois fardos de feno com o dinheiro.
Dizendo isso, o filho saiu do quarto, buscou os dois fardos de feno, desamarrou-os e começou a jogá-lo para o ar. Por alguns instantes o quarto ficou cheio de feno; mas depois de alguns minutos o feno se acomodou no chão e não o cobriu de canto a canto, como o pai havia proposto.
- Bem, filho número dois, o que você fez com o dinheiro?
- Eu fui até a Sears - ele disse - e comprei dois travesseiros de plumas.
Ele, então, trouxe os travesseiros para dentro do quarto, abriu-os e espalhou as plumas por todo o quarto. Depois de algum tempo, elas se assentaram no chão e o quarto não ficou completamente cheio.
- E você, filho número três - o pai perguntou -, o que você fez com o dinheiro?
- Peguei o dinheiro, papai, e fui até uma loja do tipo que você tinha antigamente - disse o terceiro filho. - Dei ao proprietário minha nota de um dólar e pedi-lhe que a trocasse por moedas de menor valor. Investi cinquenta centavos do meu dinheiro em alguma coisa que valesse bastante a pena, como manda a Bíblia. Em seguida, dei vinte centavos a duas entidades filantrópicas da cidade. Doei mais vinte centavos à igreja. Com os dez centavos que sobraram, comprei duas coisas.
O filho enfiou a mão no bolso e tirou uma caixa de fósforos e uma pequena vela. Ele acendeu a vela, apagou a luz e o quarto todo se iluminou. De canto a canto, o quarto ficou cheio - não de feno, não de plumas, mas de luz.
O pai ficou deliciado.
- Parabéns, meu filho, você será o presidente da companhia, porque consegue compreender uma lição muito importante sobre a vida. Você sabe como deixar a sua luz brilhar. Isso é muito bom.
Pense nisso.
Marisete Silva

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

VOCÊ É PRIVILEGIADO?

Se você está lendo isso, você provavelmente tem alguns privilégios que pode nem mesmo se dar conta de que tem. Você pode até enxergar o que você tem como algo natural e garantido, tal é a natureza do privilégio.
Pode ser uma coisa difícil de entender, mesmo para os adultos. Mas um professor do ensino médio encontrou uma maneira maravilhosamente simples de explicar isso para que todos os seus alunos entendessem a mensagem.
As 85 pessoas mais ricas do mundo têm o mesmo dinheiro que as 3,5 bilhões mais pobres.
Ele fez um exercício simples. Em primeiro lugar, todos os alunos foram orientados a fazer bolas de papel. Em seguida, a lata de lixo reciclável foi colocada na parte da frente da sala de aula.
“Vocês representam a população do país, e todo mundo tem a chance de se tornar rico e chegar à classe alta. Tudo o que vocês devem fazer é lançar as suas bolas de papel para o lixo sentados em seus lugares”.
Obviamente, os alunos do fundo da sala estavam em situação pior do que os da frente, e queixaram-se desta injustiça. Todo mundo jogou sua bola e muitos (não todos) alunos na frente acertaram o alvo, enquanto apenas alguns na parte de trás conseguiram, como era esperado.
“Quanto mais perto você está da lixeira, melhores as suas chances: isso é privilégio. Vocês notaram como os únicos que se queixaram estavam no fundo da sala?”, perguntou o professor. “As pessoas na frente da sala estavam menos propensas a ter consciência do seu privilégio. Elas só viam os 10 metros entre eles e seu objetivo”.
“Vocês estão recebendo educação, e seu trabalho é estarem cientes de seu privilégio. Utilizem este privilégio chamado “educação” para tentar conseguir grandes coisas, mas também para defender aqueles que estão atrás de vocês”.
Pense nisso.
Marisete Solva