quarta-feira, 20 de julho de 2016

VOCÊ ESTÁ VENDO A ÚNICA LÂMPADA QUEIMADA, OU AS DEZ ACESAS?

Era véspera de Natal. Em todas as casas havia intensa alegria. Nas ruas, era grande o movimento. Pessoas transitavam com pacotes, entrando e saindo de lojas cheias de compradores e vendedores ansiosos.
O homem e a mulher se aproximaram de um restaurante. A mulher trazia nos olhos o brilho dos que sabem compartilhar alegrias e se sentem felizes com pequenas coisas. Sorria.
O homem se apresentava carrancudo. O rosto marcado por rugas de preocupação. No coração, um tanto de revolta. Sentaram-se à mesa e, enquanto ela olhava o cardápio, procurando algo simples e gostoso para o lanche, ele começou a reclamar. Reclamou que as coisas não estavam dando certo. Ele tinha investido em um determinado produto em sua loja, contando que as vendas fossem excelentes, mas não foram.O produto não era tão atraente assim. Ou talvez fosse o preço. Enfim, o comerciante reclamava e reclamava. De repente, ele parou de falar.
Observou que sua esposa parecia não estar ouvindo o que ele dizia. Em verdade, ela estava mesmo era em outra esfera. Olhava fixamente para uma árvore de natal que enfeitava o balcão do pequeno restaurante. Sim, ela não estava interessada na sua conversa. Ele também olhou na mesma direção e, de forma mecânica, comentou:
- A árvore está bem enfeitada, mas tem uma lâmpada queimada no meio das luzes.
- É verdade, respondeu a mulher. Há uma lâmpada queimada. E você conseguiu vê-la porque está pessimista, meu amor. Não conseguiu perceber a beleza das dezenas de outras luzes coloridas que acendem e apagam, lançando reflexos no ambiente.
Pense nisso
Marisete Silva

quinta-feira, 14 de julho de 2016

VOCÊ ESTA CUIDANDO DO QUE É SEU?

Pasqualino andava triste. Sua cantina, que servia as melhores cenouras da cidade, não andava nada bem.
E aquele coelho, que sempre fora tão esperto, agora reclamava:
- Não consigo entender. A minha cantina vivia lotada, e agora... nada!
Preocupado, Pasqualino foi procurar um conselheiro.
Seu Solenim, pato danado de inteligente, depois de ouvir Pasqualino com atenção, pegou um pedaço de papel, escreveu algumas palavras, dobrou-o bem dobradinho, colocou-o em um saquinho e entregou-o a Pasqualino, dizendo-lhe:
- Percorra a sua cantina três vezes ao dia, durante um mês, segurando esse saquinho.
Cheio de esperança, Pasqualino traçou uma rotina: de manhã iria à horta, de tarde visitaria a cozinha e de noite iria ao salão. E assim fez.
Na horta, encontrou a plantação descuidada, enquanto o coelho contratado para cuidar dela tirava uma soneca. Pasqualino acordou o dorminhoco e pediu-lhe que cuidasse das cenouras.
Na cozinha, viu que a cozinheira desperdiçava alimentos. Com jeitinho, pediu-lhe que arrumasse tudo e, depois, ensinou-lhe a melhor forma de preparar os pratos da cantina.
No salão, viu os fregueses sendo mal atendidos e reclamando da demora... Atencioso, Pasqualino foi atendê-los pessoalmente para ensinar aos garçons como é que se fazia.
Todo santo dia fazia essa rotina com o saquinho na mão. Depois de um mês, que sucesso! A cantina parecia outra.
Feliz, Pasqualino foi encontrar-se com Seu Solenim e perguntou-lhe se podia ficar com o saquinho, pois sua cantina estava indo tão que ele tinha medo de separar-se do amuleto.
Seu Solenim, divertido, abriu o saquinho, pegou o papel e entregou-o a Pasqualino, dizendo-lhe:
- Se você não se esquecer do que está escrito nesse papel, esse amuleto será sempre seu.
Curioso, Pasqualino abriu o papel e leu: "Se quiser que as coisas melhorem, acompanhe-as constantemente."
Meio sem jeito, Pasqualino dobrou o papel, colocou-o no bolso, agradeceu a Seu Solenim e nunca mais deixou de acompanhar pessoalmente os trabalhos na sua cantina.
Pense nisso
Marisete Silva

terça-feira, 12 de julho de 2016

VOCÊ É GERENTE OU FAXINEIRO?

Conta-se que certa vez dois irmãos foram admitidos em uma Empresa na função de faxineiro, visto que tinham pouca instrução.
Um dia, foi oferecida a oportunidade para todos que a quisessem de, após o término do expediente, ficar até mais tarde e cursar o supletivo por conta da Empresa.
Um dos irmãos imediatamente agarrou esta chance. O outro, porém, acomodado à própria situação, disse: Eu, hein, fazer hora-extra sem receber para isso...
Em outras ocasiões, a história se repetiu: oportunidades eram oferecidas - cursos de digitação, informática, noções de contabilidade, treinamentos em relacionamento humano, etc. - um agarrava de frente a oportunidade, investindo seu tempo no desenvolvimento pessoal e profissional; o outro, sempre com "belas" justificativas para não ser "explorado", apresentava desculpas das mais diversas tais como: E o meu futebol, meu programa de televisão, o barzinho com os "amigos", etc...
Passado algum tempo, aquele irmão que investira seu tempo com afinco em seu aperfeiçoamento foi se destacando... Tanto que à medida que foram surgindo vagas dentro da Empresa, a ele eram oferecidas. E isto o exigia mais ainda em empenho, e prontamente ele dedicava-se mais e mais...
Tempos depois, chegou a gerente, não apenas mais um gerente mas sim o melhor gerente da Empresa.
E foi feita uma festa em homenagem ao rapaz.
Na festa, alguém que não sabia do parentesco entre o ainda faxineiro e o então gerente, aproximou-se daquele e disse: Formidável este gerente!
  • É... e ele é meu irmão... - disse o faxineiro.
  • Seu irmão? - exclamou, incrédulo, o interlocutor - E ele é gerente e você faxineiro...
  • É... na vida ele teve sorte...! - concluiu o faxineiro.
  • Pense nisso
  • Marisete Silva

sexta-feira, 8 de julho de 2016

VOCE CONHECE A LEI DO CONHECIMENTO?


Um casal sai de férias para um hotel-fazenda. O homem gosta de pescar e a mulher gosta de ler.
Uma manhã, o marido volta de horas pescando e resolve tirar uma soneca. Apesar de não conhecer bem o lago, a mulher decide pegar o barco do marido e ler no lago.Ela navega um pouco, ancora, e continua lendo seu livro.
Chega um guardião do parque em seu barco, pára ao lado da mulher e fala:
- Bom dia, madame. O que está fazendo?
- Lendo um livro - responde, pensando: será que não é óbvio?
- A senhora está em uma área restrita, em que a pesca é proibida, informa.
- Sinto muito, tenente, mas não estou pescando, estou lendo.
- Sim, mas com todo o equipamento de pesca. Pelo que sei, a senhora pode começar a qualquer momento. Se não sair daí imediatamente, terei de multá-la e processá-la.
- Se o senhor fizer isso, terei que acusá-lo de assédio sexual.
- Mas eu nem sequer a toquei! - diz o guardião.
- É verdade, mas o senhor tem todo o equipamento. Pelo que sei, pode começar a qualquer momento.
- Tenha um bom dia, madame.
Nunca discuta com uma pessoa que lê. Ela pensa.
Existe uma lei que através dela temos todo o equipamento que precisamos para nos dar bem, essa lei chama-se, LEI -TURA.
Leia e você nunca será pego de surpresa.
Pense nisso
Marisete Silva




quarta-feira, 6 de julho de 2016

APRENDA...

Há alguns anos, nem tantos, comecei a tocar violoncelo. A maioria das pessoas diria que estou "aprendendo a tocar" violoncelo. Mas essas palavras despertam em nossa mente a ideia estranha de que existem dois processos diferentes: (1) aprender a tocar violoncelo e (2) tocar violoncelo. Implicam que eu realizarei a primeira atividade até concluí-la, e então interromperei esse primeiro processo e iniciarei o segundo.
Em suma, continuarei "aprendendo a tocar" até que tenha "aprendido a tocar", e então começarei a tocar. Evidentemente, isso não faz sentido. Não existem dois processos, mas um único.
Aprendemos a fazer uma coisa fazendo-a. Não existe outra maneira.
Pense nisso
Marisete Silva

segunda-feira, 4 de julho de 2016

ATÉ A AJUDA TEM LIMITE

Um mestre encarregou o seu discípulo de cuidar do campo de arroz.
No primeiro ano, o discípulo vigiava para que nunca faltasse a água necessária. O arroz cresceu forte, e a colheita foi boa.
No segundo ano, ele teve a ideia de acrescentar um pouco de fertilizante. O arroz cresceu rápido, e a colheita foi maior.
No terceiro ano, ele colocou mais fertilizante. A colheita foi maior ainda, mas o arroz nasceu pequeno e sem brilho.
Então o mestre advertiu-o: - Se continuar aumentando a quantidade de adubo, não terá nada de valor no ano que vem.
Você fortalece alguém quando ajuda um pouco. Mas se você ajuda muito, pode enfraquecê-lo e até estragá-lo.
Pense nisso
Marisete Silva

sexta-feira, 1 de julho de 2016

QUANTOS RAMOS SECOS VOCÊ ESTÁ CULTIVANDO?

Era uma vez... um professor de jardinagem, hábil em ensinar a cultivação de flores, árvores frutíferas e de plantas ornamentais para apartamentos e jardins. Um dia, o professor decide explicar a arte da poda. Ensina como e quando deve ser feita segundo quais parâmetros, mas, sobretudo, sublinha a sua importância. Deve ser executada com cuidado porque os ramos secos continuam a chupar linfa vital, impedindo ou atrasando o crescimento de novos brotos. Explica as diferentes técnicas de poda, das mais tradicionais às mais modernas.  
Num determinado momento, um aluno pergunta: “E o que fazemos com os ramos secos?” O professor, devolvendo a questão aos alunos pergunta: “O que vocês fariam?” Um deles responde dizendo que escolheria os ramos mais bonitos utilizando-os em composições de flores secas. Outro diz que com os ramos menores faria húmus, presenteando com as maiores um amigo que tem por hobby esculpir em madeira. Um outro os usaria para acender o fogo. Outro usaria os ramos mais fortes como apoio para outras árvores.
Até que o professor percebe que um dos alunos não participa da discussão, parece imerso em seus pensamentos. Educadamente, dirige-se a ele, perguntando em que pensava. Ele responde que pensava em seu avô, que desperdiçou seu talento de jardineiro tentando cultivar ramos secos. Colocava alguns na água com adubo, outros diretamente na terra adubada. Dedicava todo seu tempo aos ramos secos, descuidando-se de ramos e plantas vivas e fortes. Eles foram sua grande paixão, o que, no entanto, impediu que ele se dedicasse aos brotos, que lhe teriam dado satisfação bem maior.
E nós em nossas vidas será que não estamos cultivando ramos secos também? O ramo seco da separação, o ramo seco de uma desilusão, o ramo seco da amargura, o ramo seco da falta de perdão. E a vida vai seguindo sem que aproveitemos as novas oportunidades que vão surgindo através dos ramos novos.
Pense nisso
Marisete silva