quinta-feira, 14 de julho de 2016

VOCÊ ESTA CUIDANDO DO QUE É SEU?

Pasqualino andava triste. Sua cantina, que servia as melhores cenouras da cidade, não andava nada bem.
E aquele coelho, que sempre fora tão esperto, agora reclamava:
- Não consigo entender. A minha cantina vivia lotada, e agora... nada!
Preocupado, Pasqualino foi procurar um conselheiro.
Seu Solenim, pato danado de inteligente, depois de ouvir Pasqualino com atenção, pegou um pedaço de papel, escreveu algumas palavras, dobrou-o bem dobradinho, colocou-o em um saquinho e entregou-o a Pasqualino, dizendo-lhe:
- Percorra a sua cantina três vezes ao dia, durante um mês, segurando esse saquinho.
Cheio de esperança, Pasqualino traçou uma rotina: de manhã iria à horta, de tarde visitaria a cozinha e de noite iria ao salão. E assim fez.
Na horta, encontrou a plantação descuidada, enquanto o coelho contratado para cuidar dela tirava uma soneca. Pasqualino acordou o dorminhoco e pediu-lhe que cuidasse das cenouras.
Na cozinha, viu que a cozinheira desperdiçava alimentos. Com jeitinho, pediu-lhe que arrumasse tudo e, depois, ensinou-lhe a melhor forma de preparar os pratos da cantina.
No salão, viu os fregueses sendo mal atendidos e reclamando da demora... Atencioso, Pasqualino foi atendê-los pessoalmente para ensinar aos garçons como é que se fazia.
Todo santo dia fazia essa rotina com o saquinho na mão. Depois de um mês, que sucesso! A cantina parecia outra.
Feliz, Pasqualino foi encontrar-se com Seu Solenim e perguntou-lhe se podia ficar com o saquinho, pois sua cantina estava indo tão que ele tinha medo de separar-se do amuleto.
Seu Solenim, divertido, abriu o saquinho, pegou o papel e entregou-o a Pasqualino, dizendo-lhe:
- Se você não se esquecer do que está escrito nesse papel, esse amuleto será sempre seu.
Curioso, Pasqualino abriu o papel e leu: "Se quiser que as coisas melhorem, acompanhe-as constantemente."
Meio sem jeito, Pasqualino dobrou o papel, colocou-o no bolso, agradeceu a Seu Solenim e nunca mais deixou de acompanhar pessoalmente os trabalhos na sua cantina.
Pense nisso
Marisete Silva

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